Cada família tem uma dinâmica para lidar com receita e despesas e, muitas delas excluem os filhos das ações de planejamento financeiro, uma matéria que não se aprende na escola e que pode deixar muitos jovens despreparados para lidar com as contas no futuro.
E também no presente. Você já reparou que os adolescentes, por exemplo, são alvos fáceis do impulso de consumo, tão forte na nossa sociedade? Se eles estiverem comprometidos com o planejamento familiar, será mais fácil gerenciar as tentações minimizando uma possível incompreensão e aumentando o senso de responsabilidade de todos.
Dê mesada
A mesada ensina a criança a administrar o dinheiro. Isso evita que o jovem fique perdido quando tiver um salário pela primeira vez.
Ensine a criança a anotar seus gastos
Estimule a criança a anotar quanto gastou da mesada e se conseguiu economizar. Você estará ajudando a criar um hábito que será valioso no futuro.
Incentive a ter objetivos
A criança deve ser estimulada a ter objetivos para o dinheiro. Por exemplo, comprar uma bicicleta ou um ingresso para um parque. Quando o dinheiro for suficiente, deixe que a criança pague.
Estimule a poupança
É possível ajudar o filho com motivações bem simples, como a compra de um “cofrinho”.
Ensine a importância do consumo consciente
Não adianta ter dinheiro para comprar se não existir o bem à disposição. É preciso economizar os recursos naturais, como a água ou a energia, para o futuro.
Dê o exemplo
Não adianta falar para o filho não ser um gastador, se o pai ou a mãe se comportar como um consumidor compulsivo. Só compre algo se for realmente necessário e não por impulso. Controle-se também.
Cuidado com o shopping
Não acostume seu filho a passear no shopping e sair de lá carregado de sacolas. Prefira lugares como parques, teatros, bibliotecas. Procure passeios gratuitos ou crie brincadeiras em casa que são simples e divertidas sem nenhum custo, como um jogo em família.
Fonte: UOL Economia