Comentário Mensal - RUMOS

Setembro/2025

Internacional

O ambiente global manteve o foco nos efeitos das tarifas comerciais impostas pelo governo norte americano. A inflação de bens continuou em trajetória de aceleração, refletindo o repasse gradual dessas tarifas, e deve levar o núcleo do PCE de 2,9% para aproximadamente 3,2% até o final do ano.

O Congresso dos Estados Unidos aprovou um pacote fiscal de cerca de 1% do PIB, concentrado em cortes de impostos para empresas e famílias. Esse estímulo deverá começar a influenciar a economia no quarto trimestre de 2025, contribuindo para um crescimento mais sustentado no curto prazo.

O mercado de trabalho começou a apresentar sinais de enfraquecimento, com aumento moderado do desemprego e desaceleração na geração de empregos. Diante desse cenário, o Federal Reserve iniciou um ciclo gradual de redução dos juros em setembro, com o objetivo de conter os impactos das tarifas sobre a atividade sem reacender as pressões inflacionárias.

Brasil

Os dados mais recentes confirmam um processo de desaceleração da economia. O saldo de emprego formal medido pelo Caged caiu para cerca de 50 mil vagas em agosto, já descontados os efeitos sazonais, enquanto a taxa de desemprego medida pela PNAD subiu levemente para 5,8%. Esses resultados reforçam a percepção de que o ritmo de crescimento vem perdendo fôlego.

A inflação de serviços segue resistente, sustentada por um mercado de trabalho ainda aquecido, mas a expectativa é de moderação gradual nos próximos trimestres. O Banco Central deve iniciar o ciclo de cortes da Selic no primeiro trimestre de 2026, possivelmente em março, quando as projeções internas apontarem convergência da inflação para a meta.

No cenário político, o governo continua tentando avançar com a reforma do Imposto de Renda e outras pautas econômicas relevantes, em meio a um ambiente de maior cautela e sensibilidade às relações externas, especialmente com os Estados Unidos.

 

Classes de Ativo do Plano CD

Renda Fixa Curto Prazo: +1,21%

Os dados mais recentes confirmam um processo de desaceleração da economia. O saldo de emprego formal medido pelo Caged caiu para cerca de 50 mil vagas em agosto, já descontados os efeitos sazonais, enquanto a taxa de desemprego medida pela PNAD subiu levemente para 5,8%. Esses resultados reforçam a percepção de que o ritmo de crescimento vem perdendo fôlego.

Em set/25, a Classe Renda Fixa Curto Prazo teve um retorno de +1,21% em linha com o benchmark (CDI), que subiu +1,22% no período. A diferença de desempenho em relação ao CDI no período, foi em razão dos custos do fundo.

No ano, a carteira entregou rentabilidade de +10,29% no ano, levemente abaixo do benchmark que subiu +10,35%. Em 12 meses, a carteira subiu +13,19% e o CDI subiu +13,30%.

Renda Fixa Juro Real: +0,51%

Em set/25, a Classe Renda Fixa Juro Real teve um retorno de +0,51%, ficando acima do benchmark (IMA-B 5+), que subiu +0,44% no período. A duration da Classe é de 7,51, abaixo do IMA-B 5+ com 9,88. A performance positiva é explicada pelo movimento das taxas das NTN-Bs, principalmente por conta do encerramento do ciclo de aperto monetário pelo Banco Central.

No ano, a carteira entregou rentabilidade de +10,31% no ano, enquanto o benchmark subiu 10,14%. Em 36 meses, a carteira acumula +24,21% de retorno, acima do IMA-B 5+ com +17,97% de retorno acumulado.

Renda Fixa Global com Hedge: +1,35%

Em set/25, a Classe Renda Fixa Global com Hedge teve um retorno de +1,35%, ficando acima do benchmark (Bloomberg Global Aggregate USD) que subiu +0,74% no período e do objetivo de retorno (CDI + 2% a.a) que subiu +1,40%.

A Classe aloca no fundo da MAN* que subiu +1,41%. O fundo Oaktree Global subiu +1,32% no mês. Para a Oaktree, papéis de duration mais curta, com yields elevados, seguem oferecendo receitas atrativas e volatilidade inferior à dos mercados acionários. Limitar o risco de taxa de juros e focar em yields atrativos permanece como uma abordagem razoável e prudente e a renda contratual de cupons ajuda o portfólio a se proteger de possíveis volatilidades macroeconômicas. O segmento de high yield teve sólida performance, sustentado pela queda nos yields de títulos públicos dos EUA. Os senior loans americanos também se valorizaram, entregando boa renda de cupons, ainda que a parcela negociada abaixo do par tenha diminuído. A exposição segue aumentando em tranches BB e BBB, tanto nos EUA quanto na Europa, onde os spreads ainda oferecem prêmio relevante. A estratégia permanece amplamente diversificada em
ativos e geografias, mantendo caixa para oportunidades.

No ano, a carteira entregou rentabilidade de 12,88% no ano, enquanto o benchmark subiu apenas +4,05% de retorno e o objetivo de retorno subiu +11,99%. Em 36 meses, a Classe acumula +51,38% de retorno, em linha com o objetivo de retorno que sobe +51,43% e o benchmark +16,41%, apenas.

*Os comentários referentes a performance do fundo MAN não haviam sido liberados no momento da confecção desse material.

Renda Variável Local: +2,70%

Em set/25, a Classe Renda Variável Local teve um retorno de +2,70%, ficando abaixo do benchmark (IBOV), que subiu +3,40% no período. O descasamento da performance da Classe para o mês deve-se ao fato de que foi realizado o resgate do fundo Blackrock e alocação no novo fundo exclusivo, Rumos RV.

Vale reforçar que a alocação é apenas Gestão Passiva, ou seja, busca ter desempenho em linha com o Ibovespa.

No ano, a carteira entregou rentabilidade de +20,62% no ano, enquanto o IBOV subiu +21,58%. Em 36 meses, a carteira acumula uma alta de 32,85% e o IBOV +32,90%

Renda Fixa Global: -1,13%

A Classe Renda Fixa Global caiu -1,13%, acima do seu benchmark (Bloomberg Global Aggregate (BRL)) que caiu -1,19%. Em setembro, o fundo da MAN subiu +0,61% em dólar e o fundo da Oaktree subiu +0,75%, a performance desses fundos foi detraída em reais devido à desvalorização do dólar que caiu -1,91%. Assim, em reais, o fundo da Man apresentou uma performance de -1,28% e a Oaktree -1,06%.

Nota: Os comentários dos fundos da Classe são os mesmos apresentados na Classe Renda Fixa Global com Hedge, a diferença de Renda Fixa Global para a Renda Fixa Global com Hedge consiste na exposição cambial, ou seja, enquanto os fundos da Classe com Hedge não possuem exposição cambial, essa Classe pode sofrer com a variação do dólar.

Renda Variável Global: +0,51%

Essa Classe aloca exclusivamente no BDR de ETF de S&P 500 (BIVB39), que, por sua vez, busca replicar o S&P 500 que é um índice que reflete o desempenho das 500 maiores empresas negociadas em bolsa nos Estados Unidos. Em dólar o ativo subiu +3,65%, a performance do ativo em reais foi detraída devido à desvalorização do dólar em relação ao real.

No mês, a Classe subiu +0,51%, abaixo do S&P 500, que teve retorno de +1,67%

 

Plano BD

BD Consolidada: +0,69%

Em set/25, o Plano BD teve um retorno de +0,69%, enquanto a prévia do IPCA + 5,14% a.a. subiu +0,98% no período. Tanto a parcela de NTN-Bs, marcadas na curva, como a Classe Renda Fixa Global com Hedge impactaram positivamente o Plano.

No ano, a carteira entregou rentabilidade de +7,83% no ano, acima da prévia do IPCA + 5,14% a.a. que subiu 7,65%. Em 36 meses, o Plano acumula um retorno de +37,27% e prévia do IPCA + 5,14% a.a. acumula +37,27% de retorno.

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