Internacional
O cenário econômico global em maio de 2025 continua a ser influenciado pelas políticas internas e externas dos Estados Unidos e seus impactos nos ativos globais. As discussões no Congresso Americano sobre o pacote fiscal proposto pelo governo Trump geram expectativas de um impulso fiscal, mas também preocupações com o aumento dos déficits e a pressão inflacionária. A relação comercial entre EUA e China permanece tensa, com a China buscando investimentos em setores estratégicos, como semicondutores, para reduzir sua dependência externa.
Nos Estados Unidos, a economia mostra sinais de crescimento sustentado, impulsionado pela política fiscal expansionista. No entanto, o controle da inflação se torna mais complexo, com a pressão das tarifas implementadas e a possibilidade de um imposto adicional sobre o investimento estrangeiro. Na China, a economia continua sua trajetória de desaceleração, com desafios no setor imobiliário e incertezas externas que afetam a confiança dos agentes.
Brasil
No Brasil, observamos uma reaceleração da economia em 2025, impulsionada pelo mercado de trabalho aquecido e reajustes no salário-mínimo. O consumo interno se mantém resiliente, refletindo o crescimento da massa salarial. No entanto, as contas externas permanecem com níveis de déficit desconfortáveis, embora dados recentes indiquem uma estabilização.
O cenário inflacionário segue desafiador, com a inflação de serviços mostrando-se persistentemente pressionada. O Banco Central do Brasil elevou o diferencial de juros em relação aos EUA, buscando atrair fluxos de portfólio para cobrir o déficit de conta corrente. No campo fiscal, a falta de políticas rígidas de controle de gastos e a busca por revisões de isenções tributárias, agora via IOF, continuam a ser um desafio para a economia brasileira.
Classes de Ativo do Plano CD
Renda Fixa Curto Prazo: +1,13%
É esperado que a Classe Renda Fixa Curto Prazo tenha um desempenho próximo ao CDI, que por sua vez acompanha a Taxa Selic, que está em patamares bem elevados (14,75%), em função do cenário desafiador de inflação e a dificuldade de um ajuste fiscal crível. Dessa forma, o COPOM (Comitê de Política Monetária), tem subido os juros, mas se aproxima do final do ciclo de aperto monetário.
Em maio/2025, a Classe Renda Fixa Curto Prazo teve um retorno de +1,13%, ficando abaixo do benchmark (CDI), que subiu +1,14% no período. A diferença de desempenho em relação ao CDI no período, foi em razão dos custos do fundo.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +5,23% no ano, enquanto o benchmark obteve +5,26%. Em 12 meses, a carteira subiu +11,40% e o CDI subiu +11,83%.
Renda Fixa Juro Real: +2,18%
Em maio/2025, a Classe Renda Fixa Juro Real teve um retorno de +2,18%, ficando abaixo do benchmark (IMA-B 5+), que subiu +2,45% no período. A duration da Classe é de 8,12, abaixo do IMA-B 5+ com 9,44. A performance positiva é explicada pelo movimento de fechamento das taxas das NTN-Bs, principalmente por conta do encerramento do ciclo de aperto monetário pelo Banco Central.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +8,45 % no ano, enquanto o benchmark subiu +8,72%. Em 36 meses, a carteira acumula +25,16% de retorno, acima do Ima-B 5+ com +19,42% de retorno acumulado.
Renda Fixa Global com Hedge: +0,63%
Em maio/2025, a Classe Renda Fixa Global com Hedge teve um retorno d e +0,63%, ficando acima do benchmark (Bloomberg Global Aggregate USD) que caiu -0,33 % no período e do objetivo de retorno (CDI + 2% a.a) que subiu +1,30%. O Pimco Income foi impactado positivamente com o fechamento dos spreads e teve sua performance detraída com a subida dos yields.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +6,37% no ano, enquanto o benchmark subiu apenas +1,83% de retorno e o objetivo de retorno subiu +6,10%. Em 36 meses, a Classe acumula +39,39% de retorno, abaixo do objetivo de retorno que sobe +50,81% e o benchmark +7,97%, apenas.
Renda Variável Local: +1,83%
Em maio/2025, a Classe Renda Variável Local teve um retorno de +1,83%, ficando acima do benchmark (IBOV), que subiu apenas +1,45% no período. Foi mais um mês positivo para a bolsa brasileira, como todo o ano de 2025, especialmente com entrada de capitais estrangeiros. Vale reforçar que a alocação é apenas Gestão Passiva, ou seja, busca ter desempenho em linha com o Ibovespa.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +13,56% no ano, enquanto o IBOV subiu +13,92%. Em 36 meses, a carteira acumula uma alta de +24,05% e o IBOV +23,41.
Plano BD
BD Consolidada: +0,83%
Em maio/2025, o Plano BD teve um retorno de +0,83%, enquanto a prévia do IPCA + 5,14% a.a. subiu apenas +0,76% no período. Tanto a parcela de NTN-Bs, marcadas na curva, tiveram impacto positivo no mês, como o Pimco Income foi impactado positivamente com o fechamento dos spreads e teve sua performance detraída com a subida dos yields.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +5,07% no ano, acima da prévia do IPCA + 5,14% a.a. que subiu apenas +4,93%. Em 36 meses, o Plano acumula um retorno de +35,44% e prévia do IPCA + 5,14% a.a. acumula +32,28% de retorno.