Internacional
O cenário internacional permaneceu marcado pela combinação entre o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos e o início do ciclo de cortes do Federal Reserve. Embora a inflação de bens ainda esteja pressionada, a atividade econômica apresenta sinais mais claros de moderação, reduzindo parte das preocupações com um superaquecimento prolongado. O movimento recente do FED trouxe alívio aos mercados, mas a incerteza sobre o ritmo de desaceleração da economia americana continua sendo um fator de risco.
No campo fiscal, o pacote de reduções de impostos aprovado para 2026 segue no radar por seu potencial de influenciar a demanda em um momento em que o FED ainda lida com os efeitos inflacionários das tarifas. Os mercados acompanham como essa combinação entre afrouxamento monetário, pressões de preços e estímulo fiscal poderá moldar o ambiente macro no início de 2026.
Brasil
No Brasil, a desaceleração da atividade se tornou mais evidente ao longo de novembro, com indicadores de consumo e produção mostrando perda de fôlego após impulsos temporários observados no meio do ano. O mercado de trabalho continua em níveis historicamente baixos de desemprego, mas os dados recentes mostram desaceleração na criação de vagas.
O Banco Central reforçou sua estratégia de manter a Selic em 15,00% a.a. até que haja evidências consistentes de convergência da inflação para a meta, e o mercado segue projetando início dos cortes de juros no primeiro semestre de 2026. No campo político, a aproximação das eleições de 2026 já influencia a dinâmica em Brasília, com maior disputa em torno de propostas de aumento de gastos e medidas de estímulo, o que dificulta ainda mais a decisão do Banco Central em relação ao corte de juros.
Classes de Ativo do Plano CD
Renda Fixa Curto Prazo: +1,04%
Em nov/2025, a Classe Renda Fixa Curto Prazo teve um retorno de +1,04% ficando abaixo do benchmark (CDI), que subiu +1,05% no período. A diferença de desempenho em relação ao CDI no período, foi em razão dos custos do fundo.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +12,85% no ano, enquanto o benchmark obteve +12,94%. Em 12 meses, a carteira subiu +13,90% e o CDI subiu +14,03%.
Renda Fixa Juro Real: +2,26%
Em nov/2025, a Classe Renda Fixa Juro Real teve um retorno de +2,26%, ficando abaixo do benchmark (IMA-B 5+), que subiu +2,80% no período. A duration da Classe é de 7,39, abaixo do IMA-B 5+ com 9,96.
A performance positiva é explicada pelo movimento de fechamento das taxas das NTN-Bs, principalmente por conta do encerramento do ciclo de aperto monetário pelo Banco Central.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +14,08% no ano, enquanto o benchmark subiu +14,42%. Em 36 meses, a carteira acumula +31,04% de retorno, acima do IMA-B 5+ com +26,77% de retorno acumulado.
Renda Fixa Global com Hedge: +0,95%
Em nov/2025, a Classe Renda Fixa Global com Hedge teve um retorno de +0,95%, ficando acima do src=”https://rumosprevidencia.com.br/emkt_2025/dezembro/mensal/img/ (Bloomberg Global Aggregate USD) que subiu +0,21% no período, mas abaixo do objetivo de retorno (CDI + 2% a.a) que subiu +1,20%.
A Oaktree subiu +1,16% em novembro, porém não houve mudanças nas alocações-alvo da estratégia, que permanece diversificada em diferentes ativos e regiões. A gestora apontou que as principais contribuições positivas no mês vieram das posições em juros nos Estados Unidos, impulsionadas pelo carrego e o crédito corporativo de high grade, acompanhando a melhora nos spreads ao longo do mês.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +15,06% no ano, enquanto o benchmark subiu apenas +5,09% de retorno e o objetivo de retorno subiu +15,00%. Em 36 meses, a Classe acumula +46,74% de retorno, abaixo do objetivo de retorno que sobe +52,06% e o benchmark +14,40%, apenas.
Renda Variável Local: +6,37%
Em nov/2025, a Classe Renda Variável Local teve um retorno de +6,37%, igual ao benchmark (IBOV). Foi mais um mês positivo para a bolsa brasileira, como todo o ano de 2025, especialmente com entrada de capitais estrangeiros. Vale reforçar que a alocação é apenas Gestão Passiva, ou seja, busca ter desempenho em linha com o Ibovespa.
No ano, a carteira entrega rentabilidade de +31,24%, enquanto o IBOV subiu +32,25%. Em 36 meses, a carteira acumula uma alta de +46,74% e o IBOV +46,23%.
Renda Fixa Global: -0,45%
A Classe Renda Fixa Global caiu -0,45%, acima do seu benchmark (Bloomberg Global Aggregate (BRL)) que caiu apenas -0,67%. Em novembro, o fundo da MAN caiu -0,09% em dólar e o fundo da Oaktree subiu +0,50%. A performance desses fundos foi detraída ainda mais em reais devido à desvalorização do dólar de -0,88%. Assim, em reais, o fundo da Man caiu -0,87% e a Oaktree -0,23%.
Nota: Os comentários dos fundos da Classe são os mesmos apresentados na Classe Renda Fixa Global com Hedge, a diferença de Renda Fixa Global para a Renda Fixa Global com Hedge consiste na exposição cambial, ou seja, enquanto os fundos da Classe com Hedge não possuem exposição cambial, essa Classe pode sofrer com a variação do dólar.
Renda Variável Global: -1,02%
Essa Classe aloca exclusivamente no BDR de ETF de S&P 500 (BIVB39), que, por sua vez, busca replicar o S&P 500 que é um índice que reflete o desempenho das 500 maiores empresas negociadas em bolsa nos Estados Unidos. Em dólar, o S&P 500 subiu +0,25%, mas devido à desvalorização do dólar o resultado em reais foi negativo.
No mês de julho, a Classe caiu -1,02%, abaixo do S&P 500, que teve retorno de -0,63%.
Plano BD
BD Consolidada: +0,50%
Em nov/2025, o Plano BD teve um retorno de +0,50%, enquanto a prévia do IPCA + 5,14% a.a. subiu +0,58% no período. Tanto a parcela de NTN-Bs, marcadas na curva, tiveram impacto positivo no mês, como a Classe de Renda Fixa Global com Hedge.
No ano, a carteira entrega rentabilidade de +9,20% no ano, acima da prévia do IPCA + 5,14% a.a. que subiu apenas 8,81%. Em 36 meses, o Plano acumula um retorno de 36,80% e prévia do IPCA + 5,14% a.a. acumula 33,37% de retorno.