Crianças que têm educação financeira se tornam adultos responsáveis! - RUMOS
2 de outubro de 2024

Recentemente, uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que o percentual de famílias endividadas no Brasil era superior a 78%. E a falta de planejamento financeiro é apontada por especialistas como uma das principais causas deste cenário. Para muitas pessoas, falar sobre dinheiro, principalmente com crianças, ainda é um tabu. Os números confirmam: levantamento do Ibope revelou que, em 2020, apenas 21% dos brasileiros de classes A, B e C com acesso à internet tiveram educação financeira na infância. Mas, embora seja um assunto sério, finanças faz parte do dia a dia e pode ser ensinada de forma natural e divertida!

A sugestão é conversar com a criança sempre que ela demonstrar interesse sobre o assunto, respondendo as dúvidas com exemplos práticos e incentivando a sua curiosidade sobre o tema. O tradicional porquinho – ou cofrinho – é uma forma lúdica de se introduzir alguns conceitos. A criança aprende sobre a importância de gastar menos do que se ganha e de poupar para conquistar algum objetivo futuro, como comprar um brinquedo ou presentear alguém. Depois, o cofrinho pode ser substituído por um investimento, e a criança pode acompanhar a evolução das aplicações e rendimentos. Jogos, como Banco Imobiliário, são outra forma divertida de se familiarizar com as dinâmicas do mundo das finanças.

Assim que a criança começar a estudar matemática na escola, pode-se introduzir a mesada, e também levá-la às compras no supermercado. Essas vivências a ajudarão a compreender que os recursos, conquistados com o trabalho, são limitados. E também conceitos como: a necessidade de se fazer escolhas, o que é necessário e o que é supérfluo, o que é barato e o que é caro. Os pequenos também podem opinar sobre algumas decisões financeiras da família, como a compra de algo para a casa ou alguma viagem nas férias.

Ao conversar abertamente sobre esses assuntos, que fazem parte da vida cotidiana, a criança aprende a ter uma relação saudável com o dinheiro, adquire bons hábitos e desenvolve habilidades para, no futuro, fazer escolhas conscientes e gerenciar os recursos de forma responsável e eficiente para conquistar seus objetivos de vida.

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