Internacional
No cenário global, a incerteza em relação às tarifas diminuiu, com o governo Trump implementando tarifas de importação em torno de 15%, um valor inferior ao que havia sido inicialmente previsto em abril, que variava entre 25% e 30%. Espera-se que essa medida cause um impacto negativo no crescimento, mas o risco de uma recessão imediata foi atenuado.
O Congresso americano aprovou um pacote de estímulo fiscal para o próximo ano, que consiste principalmente em cortes de impostos para empresas e famílias, representando cerca de 1,0% do PIB. Estima-se que esse impulso fiscal comece a ser sentido no último trimestre de 2025.
O mercado de trabalho começou a sentir os efeitos negativos das tarifas, com um leve aumento no desemprego e uma desaceleração na criação de vagas. Diante desse cenário, o Federal Reserve deve iniciar um ciclo de redução de juros em setembro.
Brasil
O governo americano anunciou a taxação de exportações brasileiras em até 50%, com validade a partir de agosto. Após a divulgação de uma extensa lista de exceções, estimou-se que os itens que serão taxados em 10% em vez de 50% representam 42% das exportações. A expectativa é de que esses efeitos sobre o crescimento, inflação e contas externas sejam mínimos.
Além disso, foram anunciadas sanções contra autoridades brasileiras, aumentando a tensão nas relações bilaterais. O governo brasileiro deve se concentrar em medidas internas para mitigar os impactos para auxiliar os setores mais afetados.
O Copom optou por manter a Selic em 15,00%a.a. e prevalece no comitê a estratégia de manter a taxa nesse patamar por um período prolongado. Os modelos do Banco Central indicam que haverá espaço para cortes na Selic a partir do início de 2026. Além da convergência do modelo, será importante avaliar a situação da desancoragem das expectativas de inflação e da atividade econômica no início de 2026.
Classes de Ativo do Plano CD
Renda Fixa Curto Prazo: +1,27%
Em julho/2025, a Classe Renda Fixa Curto Prazo teve um retorno de +1,27% em linha com o benchmark (CDI), que subiu +1,28% no período. A diferença de desempenho em relação ao CDI no período foi em razão dos custos do fundo.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +7,73% no ano, enquanto o benchmark subiu +7,77%. Em 12 meses, a carteira subiu +12,44% e o CDI subiu +12,54%.
Renda Fixa Juro Real: -1,10%
Em julho/2025, a Classe Renda Fixa Juro Real caiu -1,10%, ficando acima do benchmark (IMA-B 5+), que caiu -1,52% no período. A duration da Classe é de 7,79, abaixo do IMA-B 5+ com 9,65.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +8,95% no ano, enquanto o benchmark subiu +9,06%. Em 36 meses, a carteira acumula +27,01% de retorno, acima do IMA-B 5+ com +22,59% de retorno acumulado.
Renda Fixa Global com Hedge: +1,73%
Em julho/2025, a Classe Renda Fixa Global com Hedge teve um retorno de 1,73%, ficando acima do benchmark (Bloomberg Global Aggregate) que caiu -0,08% no período e abaixo do objetivo de retorno (CDI + 2% a.a.) que subiu 2,40%.
No último mês a Oaktree não realizou mudanças nas alocações alvo de seu portfólio, a destacam em seu material mensal que o S&P 500 continuou a registrar altas históricas na segunda quinzena de julho, com o otimismo acerca de acordos tarifários impulsionando o sentimento dos mercados, o que resultou em bom desempenho em diversas classes de ativos. Entre os instrumentos de crédito, os de high yield continuam a oferecer spreads atrativos, apoiados por fundamentos técnicos sólidos que impulsionaram sua compressão. A Oaktree se mostra satisfeita com o aumento das emissões.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +9,56% no ano, enquanto acima do benchmark, que subiu apenas +2,72%, e do objetivo de retorno, que subiu +9,00%. Em 36 meses, a Classe acumula +42,17% de retorno, abaixo do objetivo de retorno que sobe +51,22% e o benchmark +8,34%, apenas.
Renda Variável Local: -4,36%
Em julho/2025, a Classe Renda Variável Local teve um retorno de -4,36%, ficando abaixo do benchmark (IBOV), que caiu -4,16% no período. Foi o mês de pior desempenho para a bolsa brasileira para o ano de 2025. O anúncio das tarifas americanas teve impacto direto sobre as exportações brasileiras que, mesmo com as isenções posteriores, o mercado não foi capaz de se recuperar. Vale reforçar que a alocação é apenas Gestão Passiva, ou seja, busca ter desempenho em linha com o Ibovespa.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +10,13% no ano, em linha com o IBOV subiu +10,63%. Em 36 meses, a carteira acumula uma alta de +29,45% e o IBOV +28,99%.
Renda Fixa Global: +3,44%
A Classe Renda Fixa Global subiu +3,44%, acima do seu benchmark (Bloomberg Global Aggregate (BRL)) que subiu apenas +3,10%. Em julho, o fundo da MAN subiu apenas +0,62% em dólar e o fundo da Oaktree subiu +1,40%, a performance desses fundos foi impulsionada em reais devido a valorização do dólar que subiu +3,18%. Assim, em reais, o fundo da Man apresentou uma performance de +3,96% e a Oaktree +3,19%.
Renda Variável Global: +0,08%
Essa Classe aloca exclusivamente no BDR de ETF de S&P 500 (BIVB39), que, por sua vez, busca replicar o S&P 500 que é um índice que reflete o desempenho das 500 maiores empresas negociadas em bolsa nos Estados Unidos.
No mês de julho, a Classe subiu +5,12%, levemente abaixo do S&P 500, que teve retorno de +5,50%.
Plano BD
BD Consolidada: +0,83%
Em julho/2025, o Plano BD teve um retorno de +0,83%, enquanto a prévia do IPCA + 5,14% a.a. subiu apenas +0,81% no período.
No ano, a carteira entregou rentabilidade de +6,59% no ano, acima da prévia do IPCA + 5,14% a.a. que subiu apenas +6,38%. Em 36 meses, o Plano acumula um retorno de +35,51% e prévia do IPCA + 5,14% a.a. acumula +32,94% de retorno.