Como fazer para a aposentadoria durar o resto da vida? - RUMOS
24 de abril de 2024

A Rumos, comprometida em promover a independência financeira dos seus participantes, destaca uma orientação importante, conhecida como a “regra dos 4%”. Esta diretriz é amplamente aceita para determinar a quantidade que um indivíduo deve retirar de uma conta de aposentadoria, a cada ano, para maximizar as chances de que a reserva dure o resto de sua vida.

A “regra dos 4%” foi estabelecida com base em estudos de planejamento de aposentadoria[1] e sugere que, se você retirar 4% de sua reserva no primeiro ano de aposentadoria e ajustar essa quantia a cada ano subsequente pela inflação, é bem provável que sua reserva dure 30 anos. Veja que essa regra não foi desenvolvida para que o dinheiro acabe exatamente depois de 30 anos, mas sim para aumentar as chances de que ele não se esgote antes desse prazo.

Por exemplo, se na data da sua aposentadoria você tiver R$ 1 milhão em reservas (veja o quanto você pode esperar acumular usando o nosso simulador, na Área do Participante), escolha uma forma de recebimento do benefício que totalize R$ 40 mil brutos, antes do imposto de renda, no primeiro ano (1 milhão x 4% = 40 mil). Lembre-se de que, no Plano CD Rumos (Agroprev, Duprev CD), são feitos 13 pagamentos ao ano (dois em dezembro), então o benefício mensal, nesse caso, deveria ser de cerca de R$ 3.077, em média (40 mil / 13 = 3.077), que você pode estabelecer optando por receber sua aposentadoria pela modalidade fixa em R$ mensais.

Na Eleição RUMOS mais próxima do seu aniversário de um ano de aposentadoria, se a inflação tiver sido, digamos, de 5%, reajuste o valor anual do seu benefício para R$ 42 mil (40 + 5% = 42 mil), ou R$ 3.230 por mês, também utilizando a modalidade de recebimento fixa em R$ mensais. E assim por diante.

É importante lembrar que essa regra foi desenvolvida considerando um ambiente de juros mais baixos, como o que é comumente encontrado em muitos países desenvolvidos. Existem estudos que indicam uma taxa de retirada sustentável um pouco mais alta para aposentadoria no Brasil. Um desses estudos sugere que uma taxa de retirada de 5% ao ano é relativamente segura para retiradas em uma carteira composta majoritariamente por ativos de renda fixa[2].

Lembre-se de que as taxas sustentáveis de retirada podem variar dependendo de uma série de fatores, incluindo as condições do mercado, a composição do portfólio de investimentos e a sua situação individual. Portanto, é sempre recomendável buscar o conselho de um consultor financeiro antes de tomar decisões sobre a sua taxa de retirada para a aposentadoria.

[1] Trinity study – Wikipedia

[2] Qual é a taxa de retirada sustentável para o Brasil?. https://periodicos.fgv.br/rbfin/article/download/89040/84531.

 

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