De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), metade da força de trabalho no Brasil terá mais de 50 anos até 2040. Quando refletimos sobre essa informação, sem desconfiança e preconceito, vemos que não se trata de uma má notícia: mas há desafios.
Um estudo intitulado “Towards a Longevity Dividend” concluiu que pessoas que já passaram por várias fases da vida com filhos criados, maturidade e segurança, têm maior comprometimento com o trabalho e muito mais firmeza no momento de tomar decisões.
Além de formarem uma mão de obra extremamente centrada e altamente produtiva, um relatório da Tetra Pak, chamado “Consumer Generations”, também comprovou que pessoas acima dos 60 anos formam um grupo com poder de compra capaz de ultrapassar os 30 trilhões de reais em todo o mundo.
O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, terá a quinta população mais idosa do mundo em 2030. Além de novas políticas públicas, o mercado de trabalho deve deixar de lado os estigmas e apostar na tendência mundial.
Muitas empresas já descobriram as vantagens da diversidade etária e têm, em seu quadro de funcionários, pessoas acima dos 50 anos que possuem experiência profissional, e de vida, além de uma capacidade muito maior em lidar com situações cotidianas de uma empresa.
A desconfiança que havia na contratação de pessoas acima dos 50 anos começa a diminuir, e empresas, aos poucos, descobrem os benefícios da reintegração desse grupo etário no mercado de trabalho.
