Perfis de Investimento: dicas para fazer a escolha certa! - RUMOS

Perfis de Investimento: dicas para fazer a escolha certa!

3 de maio de 2021

Chegou o período de Eleições RUMOS.  De 03 a 31 de maio você pode alterar as suas escolhas em três itens: I- Perfil de Investimento, II- Percentual de Contribuição e III- Modo de Recebimento da Aposentadoria.

Está em dúvida se deve mudar seu perfil de investimento? Separamos abaixo respostas para eventuais dúvidas que podem surgir. Vale lembrar também que é possível realizar teste aqui para verificar o seu perfil de investidor.

 

O Perfil 0 nunca tem perdas mensais, porque é conservador e só investe em renda fixa?
Não. Títulos de renda fixa, como aqueles disponíveis no Tesouro Direto (em que a RUMOS investe bastante), são negociados no mercado e seus preços podem variar dia a dia, dependendo das características desses títulos e de como se comportam as taxas de juros. Se os títulos aumentam de preço, os investimentos em renda fixa têm rentabilidade positiva. Caso contrário, têm rentabilidade negativa. O Perfil 0, por exemplo, investe a totalidade do seu patrimônio em renda fixa, principalmente em títulos pré-fixados. Historicamente, em média, esse perfil apresenta rentabilidades negativas em 1 de cada 4 meses.

 

O Perfil Curto Prazo é o mais seguro, mas o que menos rende?
Isso mesmo! O Perfil Curto Prazo é para quem deseja evitar rentabilidades negativas mensais, que são mesmo muito raras nesse perfil. Em compensação, a expectativa de rentabilidade desse perfil é menor que a dos demais perfis. Expectativa de rentabilidade e volatilidade dos investimentos costumam andar juntas: quanto menor o risco (“sobe e desce”), menor a expectativa de retorno (rendimento).

 

Aposentados deveriam investir somente no perfil mais conservador?
Não. A escolha de perfil deve ser balizada pela tolerância pessoal de cada um ao “sobe e desce” dos investimentos (teste a sua aqui), pelo tempo de que a pessoa dispõe até precisar do dinheiro (quanto mais tempo, maiores as chances de recuperar uma perda momentânea) e pelo risco do patrimônio que a pessoa tem fora da RUMOS. Por exemplo: um aposentado que consiga tolerar bem, com calma, episódios momentâneos de rentabilidade negativa, ainda tenha uma longa expectativa de vida pela frente (10, 20, 30 anos) e que, portanto, não vai precisar de toda a sua reserva no curto prazo, e  tenha um patrimônio conservador fora da RUMOS (digamos, casa própria e investimentos no Tesouro Direto), pode muito bem optar por um perfil de investimentos um pouco mais arriscado na busca de uma expectativa de rentabilidade melhor.

 

Para escolher o meu perfil de investimentos, devo olhar o que rendeu mais no passado?
Não. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Além disso, tipicamente, os perfis que rendem mais são aqueles com mais “sobe e desce” de rentabilidade ao longo do caminho. O seu perfil de investidor é o de quem tolera essas flutuações? Você tem bastante tempo para recuperar as perdas momentâneas? O seu patrimônio fora da RUMOS é mais conservador, dando a você alguma segurança em caso de rentabilidades negativas no seu perfil de investimentos? Essas perguntas são muito mais relevantes para a sua escolha que o desempenho passado dos perfis.

 

A conjuntura política e econômica atual tem pouca importância na escolha do perfil de investimentos?
Verdade. A escolha do perfil visa um horizonte mais longo de investimentos. As circunstâncias políticas e econômicas do momento são considerações de menor importância nessa decisão. Mais importantes são o seu perfil de investidor (que você pode testar aqui), o tempo de que você dispõe até precisar das reservas e a composição do seu patrimônio como um todo, inclusive o que você tem fora da RUMOS.

 

Imitar a escolha do perfil de alguém que entende de investimentos é uma boa ideia?
Não é uma boa ideia. Mesmo entendendo de investimentos, essa pessoa pode ter uma situação pessoal muito distinta da sua: uma tolerância ao “sobe e desce” da rentabilidade maior (ou menor) que a sua, um horizonte de tempo para o investimento bem diferente do seu e um patrimônio fora da RUMOS mais (ou menos) arriscado que o seu. Não existe “o melhor” perfil de investimentos. O que existe é o perfil de investimentos mais adequado ao seu perfil individual de investidor.

 

A RUMOS não seleciona as empresas das quais vai comprar ações na bolsa?
Exatamente. A RUMOS faz a chamada “gestão passiva” dos investimentos em renda variável para os perfis 15, 30 e 50. Os investimentos em ações desses perfis replicam, passivamente, a composição do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), que reúne os papéis mais relevantes negociados por lá. Não há seleção individual de empresas para ficar dentro (ou fora) da carteira de investimentos da RUMOS em ações. Boa parte das pesquisas acadêmicas sobre esse tema conclui que, a longo prazo, esse tipo de gestão de investimentos tende a trazer resultados melhores do que a “gestão ativa”, em que especialistas ficam tentando prever quais empresas terão desempenho melhor ou pior na bolsa para alocar os investimentos.

 

Os investimentos no exterior da RUMOS são em dólar?
Não. Os investimentos que os perfis 15, 30 e 50 fazem fora do Brasil contam com proteção contra flutuações no câmbio. Não perdem significativamente se o dólar “cai” e, em compensação, também não ganham se o dólar “sobe”. O objetivo dos investimentos no exterior é diversificar a carteira desses perfis e aproveitar oportunidades que não estão disponíveis no país. Especular com a taxa de câmbio não faz parte da estratégia.

 

Quem é mais jovem pode arriscar mais?
Sim, quanto mais tempo você tem para recuperar uma perda momentânea, mais riscos você pode correr com os seus investimentos, em busca de uma expectativa de rentabilidade maior. Assim, quem é mais jovem e está mais longe da aposentadoria pode tomar mais riscos com as suas reservas, na expectativa de retornos melhores.

 

A RUMOS seria melhor se não oferecesse perfis e simplesmente investisse os recursos “da melhor maneira possível”?
Não. A tal “melhor maneira possível” é uma ilusão. Investimentos com pouco “sobe e desce” e episódios raros de perdas agradam quem é menos tolerante a riscos, mas a sua expectativa de rentabilidade mais baixa frustra quem está disposto a incorrer em perdas temporárias em troca da esperança de ganhar mais. Investimentos com rentabilidade esperada mais alta, por sua vez, podem ser inadequados para quem vai precisar logo do dinheiro investido e não tem tempo para recuperar eventuais perdas momentâneas, mais frequentes nos investimentos muito rentáveis. E adotar uma política de investimentos única, com riscos “médios”, para uma expectativa de rentabilidade também “mediana”, possivelmente acabaria desagradando a maioria. Poder escolher é bom e a RUMOS oferece a você boas alternativas de escolha.

 

O melhor perfil de investidor é o arrojado (ou o conservador, ou o moderado)?
Não. O perfil de investidor (teste o seu aqui) revela a tolerância de cada um ao “sobe e desce” dos investimentos. Tem gente que tolera bem perdas temporárias, sem se preocupar muito. Outros perdem o sono com 1% de rentabilidade negativa em um determinado mês. Trata-se de preferência pessoal, sem resposta certa ou errada. Quem tem perfil de investidor conservador, por exemplo, pode compensar a menor expectativa de rentabilidade dos investimentos mais “tranquilos” com contribuições mensais maiores, ou adiando um pouco a aposentadoria. Quem tem perfil de investidor arrojado, por sua vez, pode mitigar os riscos maiores que está disposto a correr com um horizonte de investimento mais longo, em que haja tempo para recuperar as perdas momentâneas.

 

É preciso ser investidor profissional, em tempo integral, para comprar ações?
Não. Quem investe regularmente numa carteira diversificada de ações, sem se preocupar em selecionar quais empresas vão “subir” ou “descer” no curto prazo, tem uma expectativa de rentabilidade bastante compensadora, compatível com o risco desse tipo de investimento. Boa parte das pesquisas acadêmicas sobre o tema aponta, inclusive, que no longo prazo esse tipo de investidor tende a ganhar mais que os gestores profissionais. É isso que a RUMOS faz com os investimentos em renda variável dos perfis 15, 30 e 50: compra as ações que compõem o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), sem distinção, regularmente, visando prazos longos. Esse tipo de gestão é chamada de “passiva”.

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