Retrospectiva: investimentos RUMOS 2020 - RUMOS

Retrospectiva: investimentos RUMOS 2020

21 de janeiro de 2021
Foto do Superintendente da RUMOS Alexandre Carvalho
Por: Alexandre Carvalho
Diretor Superintendente da RUMOS

O ano de 2020 colocou à prova a estratégia e a disciplina da administração dos investimentos da RUMOS. Felizmente, vencemos os desafios e fechamos o período com rentabilidades positivas em todos os perfis.

No fim de 2019, já tínhamos antecipado que a carteira de renda fixa que mantínhamos até então, e que tinha dado ótimos resultados durante vários anos, apresentava um risco desproporcionalmente negativo. Assim, logo no início de janeiro de 2020, mesmo antes de identificar a ameaça da pandemia de Covid-19, mudamos a composição da nossa renda fixa, comprando títulos pós-fixados, mais defensivos. Essa decisão acabou por se revelar muito bem acertada, protegendo o segmento de renda fixa das grandes oscilações que vieram nos meses seguintes.

Em meados de março, quando a pandemia já afetava os mercados de capitais no mundo todo,  a nossa disciplina foi testada. O mercado de ações sofria com perdas muito significativas. Com isso, nossos perfis de investimentos se desviaram da alocação alvo em renda variável. O Perfil 50, por exemplo, que busca uma alocação próxima a 50% do seu patrimônio em ações, com as perdas daquele momento apresentava menos de 40% do seu total alocado no Ibovespa. O Regulamento dos Perfis de Investimentos  determina, nessas situações, que a RUMOS compre ações, para restabelecer a alocação alvo do perfil. Apesar de todo o nosso receio quanto à conjuntura, mantivemos a disciplina e efetuamos as compras. Afinal, o propósito dessa regra é nos obrigar a comprar na baixa, quando todos estão temerosos.

Funcionou muito bem. Quando o mercado de ações se recuperou, logo depois, colhemos resultados excelentes, a ponto de, em julho, sermos obrigados a fazer o contrário de março: vendemos ações na alta, para restabelecer as alocações alvo. Comprar na baixa e vender na alta, seguindo a regra do Regulamento, contribuiu para que os perfis 15, 30 e 50 rendessem bem mais que o esperado em relação ao índice Ibovespa.

Em abril, passamos a oferecer o novo Perfil Curto Prazo, para atender àqueles participantes que preferem evitar oscilações negativas dos seus investimentos no mês a mês, mesmo que para isso tenham que se contentar com uma expectativa de rentabilidade menor a longo prazo. Esse perfil, desde a sua criação, entregou rentabilidades próximas à do CDI, conforme esperado.

Ao final de setembro, a RUMOS fez investimentos no exterior, pela primeira vez em sua história. Alocou 8% dos recursos dos perfis 15, 30 e 50 no fundo PIMCO Income FIM IE, que compra títulos de renda fixa de governos e de empresas no mundo todo. Houve alguma preocupação dos participantes sobre se esse seria um bom momento para investir lá fora, uma vez que a taxa do dólar estava em um patamar alto. Mas esse fundo conta com proteção contra quedas do dólar, que não afetam a sua rentabilidade (em compensação, quando o dólar sobe, também não ganha com a alta). O investimento do Plano CD RUMOS (AGROPREV, DUPREV CD) no fundo PIMCO Income FIM IE rendeu ótimos 5,7%, apurados desde a primeira aplicação em setembro até o fim de 2020, excedendo nossas expectativas.

Confira abaixo tabela de investimentos ao longo de 2020:

Em 2021, a RUMOS continuará atenta às ameaças ao desempenho dos seus investimentos, que ainda não se dissiparam, ao mesmo tempo mantendo a disciplina operacional e buscando oportunidades que as oscilações no mercado apresentarem.

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